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Backstage - Um Jornal Fotográfico Por Gustavo Malheiros

A espera, a ansiedade, a distração, a correria. A rotina das modelos nos bastidores dos desfiles antes da entrada, quase sempre triunfal, nas passarelas está em Backstage, o mais novo trabalho do fotógrafo carioca Gustavo Malheiros. 


O livro, publicado pela editora ArteEnsaio, traz mais de 100 fotos inéditas em preto e branco do início de carreira das nossas modelos mais famosas, como Gisele Bündchen, Alessandra Ambrósio, Isabeli Fontana, Carol Trentini, Fernanda Lima, Naomi Campbell, Luiza Brunet, entre outras. 


As fotos são um apanhado de mais de 10 anos de carreira do fotógrafo, que abraçou a profissão graças a influência do renomado Bruce Weber, com quem trabalhou como assistente em trabalhos para nomes como Calvin Klein, Versace e Revista Interview. 


Ao apresentar o livro, a consultora de moda Gloria Kalil destaca “Gustavo nos dá a oportunidade de olhar pelo buraco da fechadura estes momentos preciosos de leveza e intimidade com as nossas principais modelos”. E convida: “Aproveite. O espetáculo é raro e único.

Bob Dylan vai lançar livros


cantor americano Bob Dylan assinou contrato com a editora Simon & Schuster para publicar seis novos livros, informa a revista Crain''s New York Business.

Dylan pretende escrever duas continuações do livro Crônicas: 


Volume 1, publicado em 2004 e que se tornou um best-seller nos Estados Unidos.
Outro livro será baseado no programa que o artista tem em uma das cadeias do grupo de rádio por satélite Sirius XM.
O tema dos três livros restantes não foi revelado.







Francis Alÿs na Bienal de São Paulo


Na publicação, artista se esforça para provar que furacões 'são casos de ordem emergindo do caos'. Destaque da Bienal de São Paulo, o belga Francis Alÿs enfrentou literalmente tornados para realizar o vídeo que exibirá na 29ª edição da mostra, que abre a partir de amanhã para convidados e no sábado para o público. 

Ponto de partida para a realização do vídeo Tornado, o livro "Numa Dada Situação" será lançado hoje com a presença do autor, recentemente homenageado pela Tate Modern. Tornado é o trabalho mais ambicioso de Alÿs, que há dez anos persegue o fenômeno meteorológico pelo México, onde mora, fotografando e filmando esses redemoinhos.

O que é desordem para muitos, para Alÿs é um sinônimo de harmonia. Ele admite que ficou "viciado" em tornados - e o livro mostra como o artista, auxiliado por um matemático, se esforça para provar que furacões "são casos de ordem emergindo do caos". 

Ele traça uma correspondência analógica entre o crescimento das massas urbanas - que resulta em guerras pela sobrevivência - com os efeitos dessa turbulência natural. "No entanto, a sensação que você tem depois que o tornado passa é de harmonia e paz", observa Alÿs, cuja voz pausada e calma pouco tem a ver com seus vídeos - sintéticos, rápidos e extremamente críticos.

Alÿs tem algo de Beckett. Prova disso é o vídeo "Sometimes Making Something Leads to Nothing" (1997), em que arrasta um bloco de gelo pela via pública até derreter. Em outro vídeo, "VW Beetle" (2003), ele empurra um fusca pelas ruas de Wolfsburg, Alemanha, em meio a carros de luxo - e sob chuva - sem que nenhuma alma caridosa se disponha a ajudá-lo. Talvez isso explique por que preferiu ficar no México e enfrentar violentos tornados. São menos perigosos do que o frio continente europeu. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Numa Dada Situação - De Francis Alÿs. Cosac Naify

 

Histórias por trás das Canções

Estou terminando de ler o livro de Steve Turner que conta histórias das 208 músicas dos Beatles. Muito bom e curioso, recomendo a todos os fãs da banda que comprem e leiam. Tem fotos muito legais também deles e conta fatos curiosos da tragetória dos musicos.

No dia 1º de outubro de 1969 os Beatles entraram nos estúdios Abbey Road para gravar seu penúltimo disco, "Abbey Road". O LP começava com uma elegia ao guru do ácido lisérgico (LSD), Timothy Leary, que naquele ano decidira se candidatar ao governo da Califórnia contra ninguém menos que Ronald Reagan.

Os primeiros versos de "Come Together" deveriam remeter ao slogan de Leary, "come together, join the party" ("venham, juntem-se à festa", ou "ao partido", uma vez que party tem duplo significado). Leary não foi eleito, mas ouviu o disco na prisão, após ser preso por porte de maconha.

Ficou louco da vida com Lennon, que não lhe deu o devido crédito na canção. Essa e outras histórias são contadas no livro "The Beatles - A História por Trás de Todas as Canções" que traz a obra integral do grupo comentada música por música.


Desde a época em que os Beatles vestiam roupas de couro preto, em 1962, até a dissolução do grupo, em 1970, nunca antes um jornalista dedicou tanto tempo ao estudo das letras de suas 208 canções como Steve Turner. "The Beatles - A História por Trás das Músicas" é não só um guia musical como um pequeno compêndio sociológico sobre o comportamento dos jovens nos anos 1960.

De um grupo que interpretava canções açucaradas no início de carreira, como "PS I Love You" (1964), a "Revolution" (1968), resposta desafiadora aos jovens burgueses que saíram às ruas, em maio de 1968, pregando a revolução maoísta, os Beatles enfrentaram as mudanças sociais e culturais do mundo sem medo de desagradar reacionários ou revolucionários.

O argumento de John Lennon, porta-voz político do grupo, era o seguinte: todos falam em destruir o sistema, mas acabam colocando um monstrengo pior em seu lugar.

"Revolution" (do álbum branco) seria, então, a expressão máxima de sua visão política. Dizia explicitamente que não contassem com ele nas barricadas, se fosse para engolir a velha história do sistema. E argumentava: Os franceses não haviam inventado essa lenda de liberdade, igualdade e fraternidade? Ao que isso levou? À guilhotina. Os russos não colocaram o trem do marxismo para rodar? E ele não saiu dos trilhos?

A revolução dos Beatles, segundo Turner, foi, assim, estritamente musical. A banda, diz ele, se notabilizou por ultrapassar os padrões de qualidade das gravações da época, incorporando em suas capas o que de melhor existia na arte pop e expandindo as fronteiras da música popular, ao absorver desde a influência do blues americano até a música concreta do alemão Stockhausen. Prova disso é "Revolution 9".

Turner mostra, em seu livro, que muitas das canções dos Beatles não tinham sequer o peso alegórico que muitos fãs gostariam que tivessem. "Shes Leaving Home", do álbum "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band", faz uso de uma linguagem naturalista porque foi inspirada numa notícia de jornal, sobre uma jovem adolescente londrina de 17 anos que fugiu de casa. Em 1967, segundo o FBI, 90 mil outros jovens fugiram de casa. Era a tal da sociedade alternativa chamando a moçada. A dupla Lennon e McCartney, sempre antenada, resolveu contar essa história. E criou um marco, o melhor disco pop do século 20.

Cuca Fundida de Woody Allen

Antes de iniciar, em meados da década de 1960, uma das mais brilhantes carreiras de cineasta, roteirista e ator do cinema moderno, Woody Allen trabalhou como humorista, contando piadas e fazendo sketches em bares e auditórios.

Com o sucesso de seus primeiros filmes (Um assaltante bem trapalhão, 1969, e Bananas, 1971), sua carreira foi catapultada à imprensa de peso norte-americana, e seus textos humorísticos começaram a ser publicados em The New York Times, The New Yorker, entre outros jornais e revistas.


Cuca fundida, lançado originalmente em 1971, é o primeiro dos três livros com textos curtos, geniais e impagáveis daquele que é talvez o maior cineasta norte-americano (os outros dois livros são Sem plumas e Que loucura!, também disponíveis na Coleção L&PM Pocket).

São dezessete textos que mesclam humor judaico, psicanálise, culpa, sexo e outros temperos e neuroses da vida moderna – tudo isso em um estilo inteligente, rápido e cheio da comicidade trágica presente nos filmes do autor.

Um livro para fãs de Woody Allen e para fãs do humor inteligente. Recomendo!

Cenas do Filme Annie Hall - Woody Allen